Reaprendendo a Viver (Parte 2): O que posso dar à vida e às pessoas?

Este é o segundo texto de uma série que me comprometi a escrever falando sobre minhas expectativas com a vida e com o futuro.
No primeiro texto "Reaprendendo a Viver" (Parte 1), terminei deixando algumas questões que quero continuar respondendo, sem uma ordem definida, esperando sempre que seja útil para alguém.

Hoje a questão é "o que posso dar às pessoas"?

Este é um exercício importantíssimo que eu não teria conseguido nem vislumbrar e muito menos planejar sem a ajuda da terapia (leia-se: Drª Luciana Campos, Drª Cristiane Ruivo, Drª Caroline Drumond, e meus amigos do grupo terapêutico). Digo isso para destacar e reafirmar a importância do acompanhamento terapêutico para conseguir viver e produzir alguma coisa pessoal mesmo sob a sombra da depressão.

Acreditar que é possível fazer alguma coisa útil é um caminho longo e muito difícil, e me vejo hoje começando a pisar com mais confiança nesse novo mundo pessoal onde pensar no que posso dar às pessoas me leva à novas possibilidades, novas práticas, novos relacionamentos, e, principalmente, à uma nova forma de pastorear.

Eu posso pastorear. Isso. Posso pastorear pessoas. Eu posso e devo pensar em todas as possibilidades e deixá-las abertas. Eu faço parte da igreja, posso contribuir, posso auxiliar e colocar meus dons e talentos em prática, e posso especialmente ajudar pessoas dentro ou fora do sistema religioso. O que estou dizendo é que posso usar todas as experiências que tenho vivido para ajudar pessoas de muitas formas, seja no pastoreio puro e simples ou até mesmo ajudar pessoas que estejam lutando com os problemas emocionais que passei ou ajudar pessoas que cuidam de gente com depressão.

Não é técnico ou profissional, não estudei para isso, não tenho capacidade para isso, mas tenho capacidade pastoral. Para quem desejar conversar com um pastor que vai poder dizer "eu sei o que você está sentindo" estarei disponível. Posso dar as pessoas meus ouvidos, um pouco de orientação e muito companheirismo e amizade.

É um pouco estranho dizer essas coisas, pareço estar me oferecendo, mas não é isso. Estou dizendo a quem me lê e especialmente a mim mesmo que eu posso fazer isso, coisa impensável há algum tempo atrás.

Sim, eu continuo sendo pastor e é o que tenho a oferecer ao mundo, o pastoreio pessoal e o mais relacional possível.

Também estou voltando a me envolver com a música. Estou fazendo apresentações e shows e a principal contribuição às pessoas é ela mesmo, a música, tocada, para se ouvir e se emocionar. Este conceito tem a ver com o desejo de tocar para as pessoas e não apenas ensinar música. Vou fazer alguns shows, apresentações, etc., tocar para abençoar e tocar para alcançar o coração das pessoas com a emoção da música. Sim, vou para o palco (não sei por quanto tempo), acredite, coisa também impensável há anos atrás. Vou contribuir para um mundo mais musical.

Quanto tempo isso vai durar? Não sei, e não estou pensando nisso, só quero contribuir com o que posso agora. Já é um passo e tanto para mim. Que Deus seja louvado!



Links e contatos que tem a ver com o que escrevi no texto:

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(Eu e meu amigo Rômulo Mesquita)



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